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Mostrando postagens de maio, 2008

Meu Verso é Minha

Meu verso é o espelho Dessa alma rouca Não é espelho de velho É espelho de louca. Meu verso é doença É esparsa demência Meu verso é desgraça É eterna indulgência. Meu verso é desgraça Do berço suave À vida mormaça Orquestras e Clave Orquestra de graves E suaves agudos De graves entraves De amores mudos. Meu verso é demência Meu verso é Entrave Meu verso é fineza De tristeza grave. Meu verso é triteza É falsa beleza É desgraça falsa É alma descalça. Sou verso do avesso Sou verso do osso Sou beça do poço Sou oca no moço. Meu verso é ter tudo E não enxergar nada. Meu verso é ver mudo É ser namorada. Meu verso é o verso Meu verso é o avesso Meu avesso é verso Da vida que averso. Meu verso é o avesso Da vida suave Meu verso é o avesso De amores graves. Meu verso é o desejo De não ser mais versa. Meu verso é o desejo Do amor suave.