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Mostrando postagens de maio, 2010

Como a Lua se uniu ao Rio e Oceano para Sempre

Rainha das Icamiabas pelo rio se apaixonou Tentou tocar-lhe as faces mas os dedos lhe molhou Parou sobre uma pedra em esperança e pensou - Como pode a mão sólida ter para si todas as águas? O o coração pesado sentiu, sentiu que eram mágoas Jamais poderia ter para si o rio então? Pequenas lágrimas guerreiras caíram pelo chão E foram escorrendo numa incerta direção Chorou por tantos dias e tantas noites chorou Foi quando em estrelinhas ela foi se transformando Em como poeirinhas finas o vento foi levando O corpo da Rainha, junto aos céus, irradiando, Depois de tantas lágrimas sinceras derramando. Quem visse não acreditava naquilo que virou E lá em cima em forma linda e branca foi ficando Uma luz prata, tão forte e bela iluminando E sobre a superfície do rio estava mirando Rio e Lua correndo juntos e ao oceano. Foi assim que a natureza de maneira tão singela Uniu a Lua ao Rio, que para sempre era pra ela. De corpos sempre unidos descendo para o Mar

Andai-me Vida

Acordei cansado de querer ser subjetivo Por isso isto não passará de um poema Por isto eu faço aqui um desabafo Eu respiro em baixo e silvo agudamente Que a todas as idéias da cabeça eu uso repelente E uma vez que já tenho o meu motivo atônito Eu descortino minha angústia pelo meu olhar Oh povo meu ferido que pensa em melhora E fala com modéstia merolhar Mero olhar de esperança cansa o meu espírito Não muda-se o mudo que não aprende a falar Então esqueça-se o mundo decaindo-se em desastres O picadeiro da arrogância se arroja-se em constrates. Eles lá em cima De lá dos seus camarotes vermelhos Dos seus vermelhos e luxuosos camarotes Dos camarotes vermelhos e luxuosos aos nossos olhos, Eles riem de nós. Nós tentamos fazer cultura Eles riem de nós Nós tentamos definir cultura Eles riem de nós Eles riem dos nossos poetas Eles riem da nossa humilde música Das nossas casas Uma a uma como tijolos De uma grande e imponente fortaleza