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Mostrando postagens de junho, 2019

Areia Água Amor

Queria que fosse palavra certa Encravada n'água. Antes de ter a cara dada por máscara Que não adjetiva que lha defina. Mas pedras, rochas, montanhas Toda forma um dia imponente Toda construção que assusta Um dia todas serão areias. O despertador pode despertar sempre no [mesmo número. Mas não na mesma hora. Dá-se a morte sempre eterna De um amor que vira ódio Pelo canto diferente de cada história Mas é só o amor mesmo que importa.

Depressão Parte 3 - 2014 a 2015 (o que veio depois da separação)

É difícil compor o que veio a seguir, mas se você tem mais de 25 anos, e se você não vive preso nas mentiras de um Instagram ou Facebook, se você não molda os acontecimentos pra que caibam no perfil de uma rede social, então você deve saber, a esta altura, que a vida é repleta de revezes. A expectativa obsessiva nos faz lamentar estes revezes, porém, hoje em dia, eu os agradeço, e até espero que mais deles venham, porque é assim que sabemos que não podemos viver dentro de um caminho pré estabelecido. Estes revezes são nada mais do que pequenos pedaços de realidade que nos caem no colo como uma forte chuva de granizo, alguns deles nos acertam na cabeça, e doem, nos fazem acordar, ver as coisas como de fato são. Pois é, a Kátia sofreu duas perdas, uma mais grave do que a outra, o que a abalou emocionalmente, e alimentou ainda mais um antigo sonho dela, de morar fora de São Paulo. Eu tentei segurar este abalo com tudo o que pude oferecer na época, mas eu sabia o quão imaturo e despre