Suas pontas geladas Seus dedos e a ponta do seu nariz Se aquecem da minha energia Contigo eu deito por horas a fio Como se não importasse mais o dia Contigo esqueço de mim Em pensamentos loucos desvarios Contigo quero abraçar o mundo sem poder Sem poder! Contigo volto a ser um refém de mim Dos meus sonhos frustrados Contigo pairo trágico em recuo fetal Contigo, paro Respiro em um pulmão reduzido a pó. Seus dedos não são mais gelados Seus dedos são quentes e sufocantes Perco o ar em soma vacilante Contigo mato os meus amores masoquistas. Contigo paro
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