A Luz cálida encarece a escuridão O que seria do descanso se não fossem as andanças? E o que é desespero sem a esperança? Nuvem branca, flutua sobre os oceanos dos céus Escondem de mim mistérios e enigmas sem resposta. Eu sou um mistério, não tenho janela, nem porta. Não tenho começo nem fim Sou uma constante, numa faixa, duma linha, dum ponto, dum caminho [que não começa e nem termina. Cálida luz, clássica benfazeja, tudo reproduz. Sou menina, sou menino Não sou nada nem ninguém Sou a bruma da espuma de quando tocam o sino Planta verde com cheiro de mata de alumínio. Orvalho cai na terra Nasce uma planta, flor de lótus, for de luz, luze tochas, acende a vida O que seria da luz se não houvesse escuridão? O que seria da incerteza não fosse a solidão? O que seria certa ...
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