Catedral da minha vida Nébula ulular distante O ditame da insegurança A ditadura da incerteza Bato à porta e aguardo a pergunta: nada soa Bato à porta e aguardo a segunda nada evola Bato mais forte e o coração agita Esvaece um perfume augure E só retorna, reboa Alguém aí? A porta abre, ouço passos adiante A cada passo meu, um passo atlante Ouço um passo retornante Alguém lá, além Ou eu aqui, avante? A chave jaz ilesa entre o invisível