Catedral da minha vida
Nébula ulular distante
O ditame da insegurança
A ditadura da incerteza
Bato à porta e aguardo a pergunta:
nada soa
Bato à porta e aguardo a segunda
nada evola
Bato mais forte e o coração agita
Esvaece um perfume augure
E só retorna, reboa
Alguém aí?
A porta abre, ouço passos adiante
A cada passo meu, um passo atlante
Ouço um passo retornante
Alguém lá, além
Ou eu aqui, avante?
A chave jaz ilesa entre o invisível
Nébula ulular distante
O ditame da insegurança
A ditadura da incerteza
Bato à porta e aguardo a pergunta:
nada soa
Bato à porta e aguardo a segunda
nada evola
Bato mais forte e o coração agita
Esvaece um perfume augure
E só retorna, reboa
Alguém aí?
A porta abre, ouço passos adiante
A cada passo meu, um passo atlante
Ouço um passo retornante
Alguém lá, além
Ou eu aqui, avante?
A chave jaz ilesa entre o invisível