Meu corpo Não é mais minha cela embaraçada Obscura e confusa Confiscando os desejos. Entra o pasto a rua cidadela Passo, após, passo, Andarilho pensante Seu passo insistente e amante Minha mente é a minha chave E desde então nada é estranho Sem cercas, portões ou células Borboletas. Planácio. Laranja. Libélulas. Aquelas coisas que só nós entendemos. Subi ao patamar de anjo Ou desceste ao inferno Ou apenas nos vimos na rua E nos reconhecemos. Eu te vejo nesta vida cínica e teimosa De fechar os olhos para a dor De deixar-se seduzir pelo mundo Optar a tudo, e no fim, ser amor. E que me transforma no melhor que tem de mim Sem que eu saiba direito quem eu sou. E que se esconde em mim sem que eu sinta vergonha De aceitar a vida com tudo o que ela traz Faça bem ou faça mal, faça. Não importa com qual pronome se conjugue Apenas é isso, apenas me abraça. Tudo fez mais sentido e mais clareza Quando achei melhor sentir medo, chorar de tanta tristeza, percebe...
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