O Rock in Rio está bem por aí, impossível deixar de notar, por mais que queiramos fugir do parasitismo das novidades, eles nos perseguem sejam em forma de notícias virtuais, sejam em forma de pessoas. Quanto a este problema não há muito o que se possa fazer, o complexo de Aldous Huxley da sociedade inevitável que nos perseguirá até o momento em que nos enforquemos no mais alto toco da nossa toca recôndita nas profundezas da mais densa e inabitável mata como símbolo (e talvez única opção) para libertação, ele existe. Fazer o que? Bem, fazer o que? Eu passei os últimos dois ou três anos debruçado nessa pergunta. Fazer o que? Pensar, talvez. E às vezes pensando eu me deparo com umas coisas que não consigo deixar passar batido. Detesto incoerência de discurso. Tomar partido é perigoso por causa disso, você será sempre escravo das suas próprias palavras. Eles quem queiram, não? Li um dia desses umas notícias reclamando que o Rock In Rio estava Pop demais, ou até mesmo, Axé demais p...