Oh terras que nunca vi O sangue dos chãos das guerras passadas Cujos clamores sequer sei dos sons Direi aqui coisas sem coração E perdoem-me os bons pela pretensão Serei pretenso como o poeta que inventa memórias De todas as ninfas que me inspiram A minha chama-se ambição E tal como oportuno caso Faz com que o verso seja vogue Dom Quixote na cama esperando ser Embutas-me à mente uma sinceridade lunática. O doente se vê normal Não crendo em sua anormalidade fanática. Oh nordeste tão maltratado Oh sina de uma coisa que não compreendo Por que sofre aquela gente Com quem nunca tive contato? Por que as injúrias das pessoas Que padecem de fome e sede cujos detritos o cheiro não faço ideia Porém me empardecem nos discursos das paideias? Oh as pessoas que sofrem Oh as crianças que morrem Oh as pessoas que fazem oh Sem valia, sem compreensão, sem nada para dizer! Oh! Oh Deus dos sentimentos vagos De importância pálida e pouco consentida Porém de necessidade hum...
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