Depois de comer da fruta da ciência do bem e do mal,
Recordo-me que no meio do caminho,
Daquela vida tão jovem...
...e tão cansada...
...e tão distante...
Obriguei-me a subir no bote da ciência do bem e do mal.
Aos poucos, e cada vez mais,
O bote ia embora, velejando.
A terra ia pequeninando e me deixando maior,
ilhado no mar.
Tão triste é tudo isso, mas ele se afastava...
...tão distante...
Que susto de angústia que levei!
Quando notei que não, o bote não se afastava.
Ficou parado no mesmo lugar que entrei.
...e tudo tão distante...
No dia que comi daquela fruta,
e entrei naquele bote,
Certamente morri!