Quando de teus olhos roubei o pouco do néctar,
Trai meu próprio coração.
Chorou amargurado despedaçado em dores canalhas.
Na quietude, na paz.
Viestes do outro lado,
Fugindo da guerra.
Roubou-me o fôlego
Desorientou-me as certezas.
Atravessou oceanos, mares inteiros.
Continentes montanhosos e argilosos.
Matas densas e proibidas,
Atravessou tudo.
Para atravessar-me o coração.
Já pendurado no balaústre contemplado em admiração.
Mas corrompido em impureza e traição.
Para Marília Kobayashi