É engraçado, mas nunca vi muita graça nessa vida.
Desculpem o tom de voz, ou da fala, ou do discurso, que seja, mas não consigo falar de outra coisa. Isso é deveras engraçado. Quando por mais que digam para ser o senhor da minha mente, eu me entrego, deixando ser levado para onde quer que essa desgraça de pensamento me leve. Imagine se estamos viajando e de repente sou largado no deserto? Lugar quente de dia, gelado de noite, cheio de areia para todos os lados. Até embaixo. Grande dificuldade.
Um amigo certa vez disse que não há nada mais chato nesse mundo do que um poeta. Tudo o que acontece ele quer pôr em linhas. Vangloriar-se dos casos corriqueiros, tão inóspitos de glória. A poesia serve pra isso. A poesia e tudo o que vem da nossa mente. Não sou teórico, nem filósofo, mas nesse mundo dizem tantas coisas. Tomei a liberdade de dizer algumas também.
Se nos olharmos por nós mesmos. Não, não quero ninguém aqui cometendo suicídio e depois dizendo que a culpa foi minha. Cada um é o senhor da sua mente, não é o que dizem? Isso seria ridículo!
Na verdade, ridículo é ficar escrevendo por escrever. Esvaziar o coração. Deixar de sentir... Saudade? Não é bem isso. Um remorso qualquer. Uma vontade de ser Deus e mudar o curso da vida a meu favor. Só um pouquinho que seja. É ridículo.
É ridículo suspirar. Mas não é à toa. Apesar de tudo, é uma pessoa que está ali.
Quem sabe paixão? Não é só isso. Já ultrapassei os limites do odiar. Não consigo nem enxergar o que é verdade. Apenas o que é bondade.
Quem sabe amor. É cedo demais? E quando é a hora certa então? E quantas pessoas certas.
Quem sabe? Amor.