Que a vida que pensei ter tido
Era a vida que queria ter
E que tudo que imaginei ter sido
Era a imagem do meu imago ser.
No limiar do ser e não viver
Do vivo sem me ater
As imagens são sem eu querer
Imagino os mil mundos sem meu ser
Tudo que é sempre irá permanecer.
Nego o mundo que nos dói
Com razão de convencer
Que real é aquilo que eu planto
Enquanto imagino o que não há de florescer.
Flores às imagens mortas
Às pinturas tortas e sem rumo
E às poesias embrigadas de perfume!
O real do mundo é açude com cardume.
Mas ora... uma porta.
Era a vida que queria ter
E que tudo que imaginei ter sido
Era a imagem do meu imago ser.
No limiar do ser e não viver
Do vivo sem me ater
As imagens são sem eu querer
Imagino os mil mundos sem meu ser
Tudo que é sempre irá permanecer.
Nego o mundo que nos dói
Com razão de convencer
Que real é aquilo que eu planto
Enquanto imagino o que não há de florescer.
Flores às imagens mortas
Às pinturas tortas e sem rumo
E às poesias embrigadas de perfume!
O real do mundo é açude com cardume.
Mas ora... uma porta.