Este final de semana o projeto que criei e onde eu toco participou do Festival de Música do Jardim Ângela, ou Jardim Ângela Music Festival, como preferirem. Foi empolgante de certa forma participar do festival, ver o nome de um projeto meu sendo mencionado por outras pessoas, tendo repercussão na internet (embora que ínfima, mas teve), e saber que ao menos algumas pessoas gostaram.
Estivemos de certa forma desfalcados, o nosso baterista teve um grave problema familiar e não pode comparecer, então encaremos apenas o Júnior e eu. Tivemos coragem em tocar o Samba da Inês e o mantra Kali Kali sem acompanhamento de percussão, o que deixou a música de certa forma insôssa. Depois de um tempo tocando com o Fábio, eu não consigo imaginar as músicas com outras pessoas. Podem conferir algumas no meu outro blog: www.calangotrio.blogspot.com
Não passamos na segunda eliminatória, ainda não sabemos os pontos das nossas falhas. E eu fiquei desapontado a princípio. Mas depois de pensar muito, e principalmente depois do apoio e das palavras de conforto das pessoas que me amam, da mulher que me ama, eu pude seguir em frente de uma forma mais madura. Na arte não existe esta coisa de derrota ou vitória. A derrota artística é de certa forma vender a arte por um propósito pequeno, sei lá, mesquinho. A grande vitória é tocar as pessoas.
Eu me lembro que no início da cerimônia, quando foi dito que o festival era de caráter competitivo, eu de certa forma embrulhei o estômago, respirei fundo, com desagrado. Não gosto desta palavra competição. Isso me remete a este sistema cruel em que vivemos, do qual eu também não gosto e tento lutar por algo diferente.
A música não deveria ter caráter competitivo, mas ao contrário, deveria estreitar os laços, fazer a somatória das inconsciências através da consciência. A mensagem viria no mar da criatividade, dentro de uma garrafa que flutuou por mares e marés inteiras, repousando no berço da curiosidade.
Não passamos na segunda eliminatória, ainda não sabemos os pontos das nossas falhas. E eu fiquei desapontado a princípio. Mas depois de pensar muito, e principalmente depois do apoio e das palavras de conforto das pessoas que me amam, da mulher que me ama, eu pude seguir em frente de uma forma mais madura. Na arte não existe esta coisa de derrota ou vitória. A derrota artística é de certa forma vender a arte por um propósito pequeno, sei lá, mesquinho. A grande vitória é tocar as pessoas.
Eu me lembro que no início da cerimônia, quando foi dito que o festival era de caráter competitivo, eu de certa forma embrulhei o estômago, respirei fundo, com desagrado. Não gosto desta palavra competição. Isso me remete a este sistema cruel em que vivemos, do qual eu também não gosto e tento lutar por algo diferente.
A música não deveria ter caráter competitivo, mas ao contrário, deveria estreitar os laços, fazer a somatória das inconsciências através da consciência. A mensagem viria no mar da criatividade, dentro de uma garrafa que flutuou por mares e marés inteiras, repousando no berço da curiosidade.