Minha quietude
Orvalhada num vale de assombrações
Por onde até
O mais imponente dos seres
O alvo homem sentado ao chão
Franzindo o semblante destilador dos destinos
Enquanto deixa que as folhas caiam sobre si
Não impressionam tão ou mais
Que a mais exposta arquitetura.
Meu mistério
Mais fundo, oculto.
Um caminho só.
Na trilha tortuosa do
Além do Bem e do Mal
Descobre-se um ser de mim
Colhendo pedras pelo chão
Enquanto possuo o dom de saber
Que não se transformam em pão.
Numa feira livre tudo se vende
O homem das alfaces
Ao homem da Pera
Numa feira livre.
O mistério, mais fundo, oculto
Está comigo
Meu reflexo no lago interior
Distorcido, mal visto, mal mal inacabado,
Está vendido.
Um torpor imaculado
Uma nesga de boa aceitação...
Quando mais, o que de verdade está
Nos olhos das gentes da feira livre
É o que está nos meus olhos.
Enquanto me importa se sou mais ou menos
Alfaces e peras são vendidas.
Enquanto colho pedras para mim
Alfaces e peras são colhidas.
Enquanto nego a cortesia
O velho sábio serve-se das frutas.
Enquanto morro vivendo
Vivem, mesmo morrendo.
Orvalhada num vale de assombrações
Por onde até
O mais imponente dos seres
O alvo homem sentado ao chão
Franzindo o semblante destilador dos destinos
Enquanto deixa que as folhas caiam sobre si
Não impressionam tão ou mais
Que a mais exposta arquitetura.
Meu mistério
Mais fundo, oculto.
Um caminho só.
Na trilha tortuosa do
Além do Bem e do Mal
Descobre-se um ser de mim
Colhendo pedras pelo chão
Enquanto possuo o dom de saber
Que não se transformam em pão.
Numa feira livre tudo se vende
O homem das alfaces
Ao homem da Pera
Numa feira livre.
O mistério, mais fundo, oculto
Está comigo
Meu reflexo no lago interior
Distorcido, mal visto, mal mal inacabado,
Está vendido.
Um torpor imaculado
Uma nesga de boa aceitação...
Quando mais, o que de verdade está
Nos olhos das gentes da feira livre
É o que está nos meus olhos.
Enquanto me importa se sou mais ou menos
Alfaces e peras são vendidas.
Enquanto colho pedras para mim
Alfaces e peras são colhidas.
Enquanto nego a cortesia
O velho sábio serve-se das frutas.
Enquanto morro vivendo
Vivem, mesmo morrendo.