Uma luz límpida atravessou a janela
Tocou-lhe o rosto com delicadeza
Uma garoa que acaricia o jardim tão duramente cultivado
O dia não te amanheceu hoje porém
Como muitos não irão.
Olha lá fora, esses olhos que acabaram de acordar
E veja por si só, como haverá de ser
Sem escolha, sem pedido:
Túmulos e mais túmulos
De histórias que não conhecemos, mas que valeriam um verso!
Observe quantas rosas ali dormem
Tranquilas e conformadas
Como um mar solitário depois da tempestade.
O cenho franze de tristeza, a vida ensina
Mais ou mais do que a luz
Que atravessa-lhe a janela
E é quando tiramos o véu negro
Aceitamos
E saberemos quando olharmos para trás
Nossa rosa também estará ali
Um soluço preso na garganta não nos abandona
Toda luz límpida cruza a janela que se deixa aberta
O dia amanhecerá, porém.
Tocou-lhe o rosto com delicadeza
Uma garoa que acaricia o jardim tão duramente cultivado
O dia não te amanheceu hoje porém
Como muitos não irão.
Olha lá fora, esses olhos que acabaram de acordar
E veja por si só, como haverá de ser
Sem escolha, sem pedido:
Túmulos e mais túmulos
De histórias que não conhecemos, mas que valeriam um verso!
Observe quantas rosas ali dormem
Tranquilas e conformadas
Como um mar solitário depois da tempestade.
O cenho franze de tristeza, a vida ensina
Mais ou mais do que a luz
Que atravessa-lhe a janela
E é quando tiramos o véu negro
Aceitamos
E saberemos quando olharmos para trás
Nossa rosa também estará ali
Um soluço preso na garganta não nos abandona
Toda luz límpida cruza a janela que se deixa aberta
O dia amanhecerá, porém.