Passeio, sempre, como um que comeu e bebeu poeira
Calçada, mas a cabeça lá no céu
No alto inalcançável
Que erro grotesco e desumano!
Os mastros estão todos vazios
E as pessoas não fazem mais perguntas
Estes são ventos novos, ventos frescos
Se um pano vermelho ou verde tenta se erguer
Derruba-se sob palavras violentas de doce libertação!
Sonhar é um organismo defeituoso
Numa era em que sonhos são possíveis
Tanto quanto os abraços.
Calçada, mas a cabeça lá no céu
No alto inalcançável
Que erro grotesco e desumano!
Os mastros estão todos vazios
E as pessoas não fazem mais perguntas
Estes são ventos novos, ventos frescos
Se um pano vermelho ou verde tenta se erguer
Derruba-se sob palavras violentas de doce libertação!
Sonhar é um organismo defeituoso
Numa era em que sonhos são possíveis
Tanto quanto os abraços.