E se for por nós, quem será contra nós?
Senão todos os que não nos vêem!
Esteja agora, neste eterno presente
Neste momento etéreo
Ou nada mais do que ente
Venha pela rima fácil
Ou pela dor da perdição
E escolhe o teu caminho como escolhe ser no mundo
Mas venha, não só, não apenas
Acompanhada enquanto estamos
Mãos em mãos.
Venha em plena, forte, corajosa intenção.
Pois enquanto é assim
Será,
Simples como pode ser
Sem de verdade pra onde saber.
E que seja!
Não derrubarão nossos sonhos
Não destruirão nosso direito
De ser direito
Ou esquerdo
Ou centro
Ou laranja.
E se for por nós, quem será contra nós?
Senão todos os que não nos vêem!
E não nos sabem!
E não nos querem!
E fingem que nos querem!
E fingem que nos fingem!
E querem nos fingir!
Vamos fugir?
Nem quando o deserto seque
Ou a Lua caia!
Sejamos, apenas.
Escolha por si só, como bem esperaria
Desta paleta despojada e mutante
Que é o mundo como queira, como queira.
Pois sendo um ou sendo dois
Ou sendo sempre três
Somos mais, agora, e só.
O que vier não existe.
O que já foi só permanece
Se não permanecermos mais.
Rasteje por dentro de si
Somos todos animais
Somos todos anjos
Somos todos todos!
Somos realidade ou ilusão
Sonho ou vigília
Vontade ou tentação
Que seja!
Pois enquanto estamos mãos em mãos
Essa luz brilha intensa
Esta luz brilha plena
E mesmo diante do caixão
Ainda somos mais
Somos todos
Somos plenos
Sendo um ou dois
Ou sendo sempre três
Carrega alguém da morte adiante
Eternidade existe
Enquanto existe lembrança.
Senão todos os que não nos vêem!
Esteja agora, neste eterno presente
Neste momento etéreo
Ou nada mais do que ente
Venha pela rima fácil
Ou pela dor da perdição
E escolhe o teu caminho como escolhe ser no mundo
Mas venha, não só, não apenas
Acompanhada enquanto estamos
Mãos em mãos.
Venha em plena, forte, corajosa intenção.
Pois enquanto é assim
Será,
Simples como pode ser
Sem de verdade pra onde saber.
E que seja!
Não derrubarão nossos sonhos
Não destruirão nosso direito
De ser direito
Ou esquerdo
Ou centro
Ou laranja.
E se for por nós, quem será contra nós?
Senão todos os que não nos vêem!
E não nos sabem!
E não nos querem!
E fingem que nos querem!
E fingem que nos fingem!
E querem nos fingir!
Vamos fugir?
Nem quando o deserto seque
Ou a Lua caia!
Sejamos, apenas.
Escolha por si só, como bem esperaria
Desta paleta despojada e mutante
Que é o mundo como queira, como queira.
Pois sendo um ou sendo dois
Ou sendo sempre três
Somos mais, agora, e só.
O que vier não existe.
O que já foi só permanece
Se não permanecermos mais.
Rasteje por dentro de si
Somos todos animais
Somos todos anjos
Somos todos todos!
Somos realidade ou ilusão
Sonho ou vigília
Vontade ou tentação
Que seja!
Pois enquanto estamos mãos em mãos
Essa luz brilha intensa
Esta luz brilha plena
E mesmo diante do caixão
Ainda somos mais
Somos todos
Somos plenos
Sendo um ou dois
Ou sendo sempre três
Carrega alguém da morte adiante
Eternidade existe
Enquanto existe lembrança.