Há o escuro em minha alva superfície
Sua seco o sem santo elixir
Sobra apenas o gás da imundície
Sobe apenas o que deixo de existir.
Dentro aspira, rouba minha vida
Em seus trilhos vil locomotiva
Fora expira, larga-me a ferida
Fica a estação, faz-se a votiva
Mas frágil alma, frágil criatura
Não segue o passo da vida prometida
E parte o trem sem mia presença
E fica assim, em solita tortura
Veneno esfumaçado, morte vertida
Em gás espiralado, minha sentença
Sua seco o sem santo elixir
Sobra apenas o gás da imundície
Sobe apenas o que deixo de existir.
Dentro aspira, rouba minha vida
Em seus trilhos vil locomotiva
Fora expira, larga-me a ferida
Fica a estação, faz-se a votiva
Mas frágil alma, frágil criatura
Não segue o passo da vida prometida
E parte o trem sem mia presença
E fica assim, em solita tortura
Veneno esfumaçado, morte vertida
Em gás espiralado, minha sentença