Quanto se nega ao coração
A verdade de uma morada verde?
Pouco serve o maduro fruto
Se o que se morde é sem sabor!
O enquadro é farsa, sentido vão
A pintura esparsa, vazia visão
Quando muito tem-se tempestade
O que sobra e sente é sopro
Tredo abraço que outrora afaga
Nessa falta é tudo o que sobeja.