Sai da espada tua lágrima de pérola
E atira-me violenta à danação eterna
Esta prisão de sangue, suor e sorte.
Com o tordo e larva preso em tua jaula
Que ao ter a porta esgarçada e frouxa
Voa em certa liberdade para a morte.
No pulso, a cela em ferro e estilhaço
Do cheiro ao gosto da ferrugem rompe
No indulto face em frente à encruzilhada?
Tuas janelas que ao Tibre se refletem
Olham fundo ao abismo que os mira
De uma boca dolorida e desdentada.