Sussurra em mim a silente valsa A voz que repousa na palma da mão Chegando larga remansada balsa Oferta a fleuma tal uma oração. Sopro de um ocaso que vem me acolher Fulgor feito em artelho, penteadeira Não vê-se mistério do que vir a ser Onda que resfolga à palmeira. O ar que a mim, envolve-me puro Pelo nó que a nova brisa desata E o pé, que já solta-se, bem seguro No embalo deste zéfiro prata Aperto que solta, riso adentrar O moroso baile, no compasso mel O ar que pesava, faz gota a gota A chuva que lava, inteira, sou céu.
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