O vício em Televisão e Internet é justificado pela tendência moderna em estar informado. Mas a informação é realmente necessária da maneira como nos é imposta? O que qualifica uma notícia mais importante em detrimento de outras afinal? Ambas tecnologias trouxeram avanços para a humanidade, mas ao mesmo tempo, degradaram profundamente as raízes da relação social. O excesso de informação entra totalmente em contramão com o processo de desenvolvimento humano. Jornalismo é o pior de todos os vícios modernos.
Chegando na praça central Ouço os ecos e os rumores De uma vida que parece outra Os risos de andarilhos sem caminho Os caminhos de passos tortuosos O desgaste do que antes fora arte As estátuas sem nome Os nomes nas placas sem história Folhas caídas pelo chão Os recortes no ar, de galhos retorcidos Ominoso, lugubre e risonho Será que um dia voltarão a florescer? A cada suspiro uma mão distante me acena Miragem ou ilusão, um consolo de memória. Por que tão vazia? Por que tão pouco visitada? Por que assim, remota, esquecida? Cercada de casas sem família Cercada de muretas sem ter o que proteger Nesta praça de ruas que não vão e nem chegam Somente o velho reina Meu filho, diz o vento, é assim mesmo. Quantas vezes soube tu, alguém que guardasse teu nome? A praça tem som de tranquilidade e cheiro de saudade.