A casa era daquelas simples
Nada de extraordinário nem memorável
Não fica na memória, não fica na alma
É vento, lixeira, folha no chão
Um pedaço de papel amassado
Nada que valha a pena comentar.
Não se ouve por aí
- E aí me deparei com aquela lata de sardinha.
Não, a vida é mais memorável que isso:
- E foi massa, foi da hora, foi incrível!
Mas então...
Tinha uma flor dentro de um vaso.
E sou tão insensível e ignorante
Que nem sei seu nome.
Azaléia, Rosa, Cravo... era flor.
E a cada dia que passava,
Via que morria de vida
Recebia água e luz do sol
Sombra fresca e luz do sol
A água fresca e luz, e sombra.
Mas morria
Sem entender
De vida
E morria mais
E mais
E mais
Suas folhas iam murchando
Suas flores iam perdendo a vontade de desabrochar
Seus galhos perdiam a vontade de se levantar
Até que morreu mesmo.
Sem entender, retirei seu vaso e joguei fora
Agora jaz um vazio
Agora vaz, um jazigo
Sem entender
Não tem mais flor, só inconsciente.
Nada de extraordinário nem memorável
Não fica na memória, não fica na alma
É vento, lixeira, folha no chão
Um pedaço de papel amassado
Nada que valha a pena comentar.
Não se ouve por aí
- E aí me deparei com aquela lata de sardinha.
Não, a vida é mais memorável que isso:
- E foi massa, foi da hora, foi incrível!
Mas então...
Tinha uma flor dentro de um vaso.
E sou tão insensível e ignorante
Que nem sei seu nome.
Azaléia, Rosa, Cravo... era flor.
E a cada dia que passava,
Via que morria de vida
Recebia água e luz do sol
Sombra fresca e luz do sol
A água fresca e luz, e sombra.
Mas morria
Sem entender
De vida
E morria mais
E mais
E mais
Suas folhas iam murchando
Suas flores iam perdendo a vontade de desabrochar
Seus galhos perdiam a vontade de se levantar
Até que morreu mesmo.
Sem entender, retirei seu vaso e joguei fora
Agora jaz um vazio
Agora vaz, um jazigo
Sem entender
Não tem mais flor, só inconsciente.