Eu sou o veneno do poço
Faça força palatal
C cedilha cetim
Letra trocada
Pulsando para o fim
O repouso frio
num banheiro de cristal
Árvore que enquadra os restantes
Apodrece em raíz
E devolve em cinzas
Queima em chama
Lençol branco
Encobrindo toda a cama.
De joelhos matriarca pronta
Perdão nossa senhora
Perdão por essa dor
Tudo o que toca
Vapor
A canção acre
Amargamente cega
Sombra em luz do dia
Toca o ouro
Vira pedra.
A água que bebe do poço
Cicuta enfim alquimia
Minha quase existência
Minha.