Surge nessa imensidão de cordialidade mansa Uma necessidade vinda do estômago Arde-se em chamas, inquieta Seja lá uma necessidade de rouquidão romântica Mas por tudo o que há de mais sagrado Xinga-me à minha mãe Xinga-me à minha geração Soca-me os punhos nos dentes até não sobrar mais dobra de língua Do que lançar-me este pobre olhar cinza Esta pena por cordialidade Não deve existir de todas a maior das maldades De que enganar por incertas bondades. Consola-te aqui, no meu sofrimento Nesta minha angústia solitária Venha e deite-se sobre a minha miséria Como nunca soube deitar-se com a sua própria Trairá a minha desgraça consecutiva Quando dela sentir-se seduzida Há quem goste da verdade, mas nunca a serão! Nunca a serão! Aproximar-se nunca é o bastante para tê-la em si Sê-la em si Moldá-la ao que seja como espera desta concepção Nunca será, nunca a serão. Pois quem vier primeiro já esteve aqui, no chão A verdade deita-se e desfaz-se E corrói, e constrói, e ...
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