Diante do espetáculo sombrio Dessa gente morta de pouco afeto Pulsa o sangue aberto no pulso frio Como lágrimas vermelhas em chão repleto Verte a gota nesta cama amarga e sombria Como sopram os ventos segundos do dia Em cada pingo em chão o abraço Uma fenda esfumaça a pena se revela E sofre como açoite em velho hábito O cantar de sofrimentos ocultados Não senão pior é o castigo O sofrer sem razão direta, concebida O morrer de pouco sem saber o que te mata Seja em corpo ferido e infecto Seja infeta alma que acorrenta. Ainda sendo o verbo que te maltrata. Não cabe em ti o amargor externo Como se não coubesse nuvem de ressaca Em cabeça de inverno. Ventania, carrega o passageiro solitário Que desloca a poeira dos dias, lentamente Já não será tamanha a dor Não sendo sua ferida aberta. Cede o caminho adiante Ante o obstáculo terno O invível de uma imagem que aprisiona Para liberta a corrente uma palavra basta Uma palavra vale mais que mil imagens Para a libe...
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