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Mostrando postagens de novembro, 2006

Filhos da Pátria Sacrificada

 Debaixo daqueles castelos tomando meu café O céu estava lindo de um azul da nossa pátria De um azul do nosso mundo ao redor do nosso pé, Debaixo daqueles castelos, tomando meu café. Tomando o café que alguém fez, As caixas dizem que além dos mares existe um horizonte. Com as bestas desconhecidas mas nossos homens valorosos são! Ao pé daqueles castelos tomando meu café.  Existe além dos muros do horizonte, o mundo que não conheço Só me resta crer nos escritos rodapés Ao pé daqueles castelos tomando meu café.  Queimaram as nossas perguntas Dez séculos atrás dos muros da vergonha.  Calaram todas as nossas respostas Eu sou seu Único e verdadeiro Amigo Dois pássaros pousaram na sacada Mas fizeram um grande estrago comigo.  Em nome de Deus, derrubem os castelos Pois não agüento mais plantar café Pra quem não me dá pé.

Mágoa Polissêmica

Vou beber para esquecer as minha mágoas Vou viver o modo que não deveria Pobre mágoa, que me fez senão a dor? Mas não posso afogar quem gostaria.  Viajarei em busca de minhas respostas Talvez biltre seja meu futuro nome.  Talvez mágoa o que apoia em minhas costas Talvez louco pra que não me sinta fome.  Nossas lágrimas q'ocupam mais espaço Do que a sede de estar além dos anos Mesmo que do meu irmão lhe mate os planos.  Não derrubam, não plantam não nos ensinam Só há poças que a história vai secar Pelo Sol que tristemente faz chorar.

Simples

 Não faça das verdades, o que não se vê no espelho. Tuas faces enevoadas Lábios falsamente rubros Cintura sufocada... Pois o que meu coração nota E como lira teu nome toca, São as belas carnes de teus seios O brilho infantil de teus olhos, Que muda as formas reais do lixo podre, Para um perfumado soar de ventanias campestres. Um apaixonado suar de vozes arfantes. E a respiração rápida, livre e solta, Do teu ventre embebecido Da tua cintura louca. ============================================= (alterado, 2021)  Não faça das verdades, o que não se vê no espelho. Tuas faces enevoadas Lábios falsamente rubros Cintura sufocada... Pois o que meu coração nota E como lira teu nome toca, São as belas carnes de teus seios O brilho inocente de teus olhos, Que muda as formas reais do lixo podre, Para um perfumado soar de ventanias campestres. Um apaixonado suar de vozes arfantes. E a respiração rápida, livre e solta, Do teu ventre embebecido Da tua cintura louca.