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Mostrando postagens de agosto, 2009

Condenação

Não adianta ornar com rosas Com tulipas e querubins Nem cravos de pétalas rugosas E menos azaléias vistosas A árvore que já se condena. Seus galhos retorcidos assim permanecerão Recurvada sobre a própria sombra Com a copa estarrecida e faminta De folhas secas acinzentadas. Não há o que lhe tire da situação Uma vez que a raiz caiu no solo E já atinge as profundezas do inferno Aquecendo-se vacilante Neste eterno inverno.

Taças

Ninguém se atreve a retirar da mesa O jogo de taças que ali se apresenta. Um toque descuidado E toda aquela vida cristalina se despedaça. Por isso que, Ninguém se atreve a retirar da mesa Aquele frágil jogo de taças, que ali se apresenta.