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Mostrando postagens de novembro, 2014
Não vejo países de tal forma Vejo uma mentira insistente E onde há países há ideias Ideias de más formas consistentes. E onde há ideias há verdades Verdadeiramentes. É uma brincadeira de criança Que todo dia deixa de levantar da cama Numa caixinha há o sangue derramado Dos que não entenderam bem as regras E morreram sem pedir licença. Países, A conveniência dos que jamais foram vencidos Convencidos. Valem-se Convalescidos.

Freya

Eis um corpo semi vivo esparramado na cama Ou uma cama sustentando um corpo semi vivo Da preguiça suprema até o desejo sombrio de apagar a luz Quanto tempo leva não se sabe E é a dúvida, a dúvida do que se entra lá ou cá... Então se deixa embalar nessa brisa fria Do sono cansado dos convalescidos. A nuvem é só nuvem A flor é só flor O chão é só chão E o céu é só céu Todo o resto fica preso no sono E é a dúvida Para a decepção dos desesperados Que se espera. E é só espera E só se espera por ela chegar.

Glassworks

Se flutuasse uma pedra Nessa água imensa Como as coisas se diriam? Se cortasse a árvore Com tronco, galho e tudo Mas ela não caísse Como explicaria? Se o vento que ventasse furioso Não movesse nada Ou se todas as coisas na verdade É que movessem o vento? E se o gosto de tudo Fosse do gosto do nada? E se a interrogação Não fosse interrogação Mas pura exclamação De uma simples insatisfação? E se o simples fosse Tão simples ou mais pudera Que fosse tão complicado Que seria simples de se explicar? E se o menino que não sabe nada Soubesse mais do que o necessário Do que é necessário ser sabido? E se nada se formasse Desse nada? E se todo movimento Não tivesse direção Ou toda direção Não tivesse caminho Ou se todo caminho Fosse puro, transparente E sem movimento? E se toda alma fosse cética E todo ceticismo tivesse a fé De que cada alma é como uma pedra Que flutua sobre água E que não se explica E q