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Mostrando postagens de março, 2012

La Critique par rapport à la Plainte

Je vais ecrit au sujet de la différence entre la critique et de la plainte. La plainte frivole vient à une conclusion personnel, individuel, dont les impacts sur les société sont minimes, que faire une différence seulement pour le plaignante et leur correlée. La critique, au contraire, c'est l'exercise de la raison à des fins de manifestation de la verité, de réfuter les sophismes, pointant dogmes dont les impacts aurait une incidence sur une partie important de la communauté humaine. Bientôt, je vais de donner plus de détails sur le sujet que ici j'ai présenté.

Sementes

Por mais que existam idiotas blasés que falam de seu vegetarianismo como parte do status de sua falsa intelectualidade, baseada em livros de bolso da praça da Sé, ser vegetariano não é apenas uma questão de saúde, mas trata-se de um exercício de reflexão que nos faz conhecer uma diferente função do corpo vivo na terra, seja humano ou não, que está muito ligada à espiritualidade e ao respeito consigo mesmo, possibilitando a partir daí nos levar a questionamentos que envolvem até mesmo o nosso falido sistema econômico mundial.

All is Vanity

(desenho de Charles Allan Gilbert 1873-1929  - All Is Vanity) Viver parece uma brincadeira de mau gosto Quando não se sabe se o dia termina em sol ou futebol Ou se a notícia vem às duas ou às dez Ou se o leite faz doce ou coalha. Por trás de toda segura muralha Uma criança desesperada grita por socorro Pesca o olhar que se desvia de tudo As pernas que vão embora sem dizer adeus As surdez voluntárias às mágoas do coração Presta o seu atento ao silêncio social Entre aquela coisa incômoda que à noite chega E arranha o coração até lhe fazer mal Quando uma lágrima cai Silenciosa, solitária, murmurando sua rota Os olhos parecem muralhas cujas fortalezas jamais são derrubadas Não há palavras, gestos, toques, sorrisos, beijos ou perfumes Não há nada de certo volume Mas, ah, a lágrima O poder maior e invencível está na simplicidade das coisas Percebe-se sofrendo que viver não é vitória Vale menos que um sorriso Antes que os olhos se fechem Numa eternidade de fadas

Romaria dos Vencidos

Por que tamanha estrada Por que ir adiante por esta difícil trilha? Dizem que lá no fim há um céu, de uma luz brilhante Então segue em frente Sabemos de tudo o que se passa Mas no mesmo instante não sabemos nada As estrelas mudam de lugar e somos só nós Pequenos rastejantes redescobrindo os mesmos sonhos Alimentando-nos do mesmo peixe E bebendo das mesmas águas Não sou o primeiro de nada Não fui o primeiro dos poetas Nem dos loucos amantes Desde os que só pensavam em mim Aos que se dedicam ao semelhante Que se detinham para não ir embora E não sei se sigo minha estrada Ou se deixo para trás para seguir ao lado Nunca lembro da certeza Ou da difícil solução de estar errado. Por que tamanha romaria? Ouça os murmúrios do dia: Os ais e ohs, e os suspiros orgulhosos Existe uma dor explícita atada aos calcanhares Mas o olhar é firme e implacável adiante Este é mais importante. Em um certo momento surge algo E fala-nos ao pé do ouvido E diz que tudo o que até ago
Quantos homens malditos não se esforçam nem metade de suas vidas por suas mulheres? Os demais eu sei lá se são homens, mas mulheres que estão entregues a seres assim não tem nem o valor de serem chamadas de mulheres. Escravidão voluntária é inaceitável para mim. Existem homens extremamente insensíveis e extremamente rudes, mas o que eu mais vejo por aí, como homem, são mulheres extremamente cegas.

O Problema das Ilusões humanas

Nada do que não é fruto da nossa escolha existe de verdade além daquilo que existe na nossa cabeça. Aquilo que você crê em demasia e busca como crença pessoal é crença pessoal  e nunca abandonará o campo da sua individualidade, que foi moldada ao longo do seu ser até este momento, e nunca deixará de ser, mesmo que outros acreditem junto com você. Sua liberdade, sua religião, seu complexo de superioridade ou inferioridade, sua crença no bem ou no mal, seu credo em achar que o mundo vai ruir ou melhorar, sua gratidão ou ingratidão em relação às coisas, sua justiça ou injustiça pessoais, seu pessimismo ou otimismo; nada disso vem de um mundo que conspira em favor ou contra a confirmação disso; é a nossa mente quem monta os quebra cabeças a fim de fazer valer as nossas ilusões. O problema é que fora delas um milhão de homens e mulheres estão sofrendo sem que a gente entenda de verdade.

Domingo de Ramos

Vou embora Sempre Vou embora Dói, passeia com angústia Sofre vai embora com resigno comedido Não traz o espelho Não traz o reflexo Vou embora Sôfrego, acaba Termina Deixa pra trás Subtraz Comedido, retido, contido Não tem mais Vou me embora Levarei de lembrança imagens Repetições frias, inexistentes Vou embora imagens Não minhas, nunca serão Vou-me embora doído Cansado, deixado pra traz Largarei a juventude Largarei o descanso e o cansaço Largarei a solidão e imensidão tardia O não passo, a não estadia voluntária dissoluta Levarei imagens da escuridão Feliz Quadro a quem não se diz Jamais Partirei Egoísmo para lá Sobras de eufemismos para cá Tudo doença sombria A escuridão me satisfaz Metade de mim escondida Numa saudade inconveniente Daquilo que não se faz Deixa vai, deixa pra trás Esconde debaixo do que Que visito no sono íntimo Profundo Onde reina temporária escuridão Caem preguiçosos, como a manta cascateada Brilha sob a luz, águas escur

Sinto sentir

Ah fogo que brilha por tantas coisas! Clamo ao próximo dia como um próximo dia Se houvesse uma embarcação para degustarmos a vida Chamaria Menino Saudade é uma imposição muito séria Estou com saudades do sorvete que tomei esta tarde E sinto falta da brisa que me bateu no rosto Porque sempre importar com imposição Sinto tristeza pela água que bebi uma vez transformada em amônia Alegra-me a nuvem que passou lá no céu Com cara de bebê e aspecto de algodão Sinto cansaço pelas calçadas que pisamos Pobres diárias o intactas o dia inteiro Sinto pena dos pobres lençóis que só balançam Mas se bem observo Sinto inveja dos lençóis dançando ao som da música brisaica. Andante assim, lentamente esvoaçada Mexendo assim parece um samba Fresca e com cores diversas Ah varal, a epifania do conforto. Na próxima vida quando houver pretendo ser um varal

Zôom Lógon Echón

Uma traição aos meus próprios saberes E a minha própria concepção de ir além Joga-me de volta quando estamos Refletidamente invisíveis no meio do caos O universo me agradece Mas dentre tantas coisas consideradas importantes Eu fui surgir também Cabe a ele sua decisão De dentro pra fora O fantástico miserável cérebro De dentro pra fora As cores e formas impositivas nos limitam No de limite e dizem não: Árvores, somente verdes Águas, somente cristalinas Tudo em três dados de dimensão Cumprimento Largura Profundidade Tudo em outro lado de dimensão Cumprimento Largura e Razão Profundidade obscurecida Na profundidade ilusão Conectar ao que Largue lá o sentido purista das preposições Sem saber como texto reto Que sarcasmo e ironia é um defeito da visão Era incrível aquele tempo em que falávamos Tudo o que pouco pensávamos Hoje penso mais coisas sobre meu prato de sopa Do que sobre a sobra dos meus pensamentos antrhopos míchaní gynaíka míchaní apò mechan

A sua Rosa

Que seja banal a sua moda E que seus ciclos jamais estejam sincronizados Apedrejem-nas por não serem tão homens quanto nós Racionalmente propositais em fazer-se analíticas (Na esperança de lhas deem à escola ou à rua o seu nome) Que tenhamos medo de admitir que diante da força dos pulsos   [desfalece o braço E que sempre detiveram sobre nós o poder   [que detemos sobre os outros Que na mais turbulenta ocasião iluminam   [e enudecem todas as nossas ilusões Podemos nos enganar sobre isto também Mas que nunca permaneça obstáculo Entre uma mulher e o seu direito de receber uma rosa Natureza não se converte, maquia-se; Porém se esta data... Acontecerá de tudo ficar decrépito Morto, sem graça Levantar da cama pra quê? Já nos roubaram a infância tão cedo... Tudo que conheceremos envelhecerá, Antes da hora. Mas dê aquela frágil criatura implacável a sua rosa...

O Dever (?)

Não direi uma palavra Nem uma só palavra sobre palavra Enquanto olho não significa Porque a poesia não deve dever O artista não deve dever O homem não deveria dever o dever Assim prossegue o homem sem traves nos olhos Vê-se o mar Vê-lhe há mar Vê-se a arte Vê-lhe o apartar-te Do quanto se faz parte E enquanto a mar e arte Para tantos o que há Marte. Cabeças assim não se prescrevem Porque elas teimam em ser menores (Observando é claro que se menor for lido menor    [o olhar está cheio de traves e os pés de correntes    [e a cabeça está cheia de vento    [onde mora um pequeno duende que ri de tudo o que fazemos) Para toda sombra existe uma luz Para toda terra existe uma semente E para toda arte existe uma parte que diz: Arte para Libertar-te? Ou arte para Militar-te? Arte para obrigar-te a dever a sua parte? O duende em minha cabeça me diz: Libertas quae facere arte!

Jesus não foi à Tenochtitlan!

Existe uma tendência recente que prega a ideia de se desprender da ilusão mundana e conectar-se à realidade, que acaba sendo ofuscada pelo excesso de informação, de marketing, o excesso de comercialização de produtos de necessidade duvidosa, ou também pela nossa visão de uma educação humana voltada unicamente para a produção, trabalho e consumo. Desvencilhar-se das ilusões (o que custou a Nietzsche a sua saúde e solidão) de certa forma traz um conforto e consola o espírito inquieto dos que não concordam com o meio social. Esta manhã estive caminhando no mercado e me assustei com o fato de já termos estandes dispondo as inúmeras variedades de ovos de chocolate para os feriados da Páscoa que virão em Abril. Se Jesus não conheceu os Mexicatls, ou Astecas, inventores do chocolate, então por isso, pra que diabos Ovos de Páscoa de Chocolate?. Nem gostaria de falar sobre a questão dos preços, mas é impossível não se deixar provocar e sentir repulsa do descaramento do comércio em cobrar R