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Mostrando postagens de abril, 2005

Para a Música Sem Nome

Eu podia morrer agora Fama talvez. A mais nova notícia do noticiário do povo. Nem que fosse ao menos por uma semana Meu sangue anêmico esparramado ao chão seria notado enfim, Já que não em minhas veias tristes e dilaceradas em vida. Melaria e avermelharia um pedaço de terra e de história, E uma música soaria. Essa música que não tem nome. Talvez pudesse se chamar  “Noturno triste contemporâneo em Mi menor” Tristeza contemporânea Iguais às de hoje em dia. Tristeza esparsa, vã e mentirosa. Tristeza que todo mundo sente Tristeza que ninguém quer sentir. Ou talvez pudesse ser a música que todo mundo queira ouvir Daquelas que a gente não acredita! [que às vezes o dia é desagradável e não tem retorno. Mas a gente não acredita e muda de estação. Daquelas em que eu sonho com a princesa de Minas Gerais Daquelas em que eu acho que a princesa tem um sorriso lindo Lindo de morrer E que é pra mim, mas na verdade é a música que me deixa assim. Quando eu digo que te amo e acho que obtenho uma respost

Viajante Cacique

 Não sou daqui, sou de qualquer lugar Sou de onde meu coração mandar Não sou daqui, sou de lugar nenhum Sou de onde o tambor ainda faz tum! Sou das Minas às Serras Cantareiras Sou Urupês, Irapuá e Tabajaras Canaviais, Honolulus, Parises e Milãos. Sou da terra de todos os irmãos. Sou de Belém, Carfanaum, Jerusalém, Sou das Terras sem nome Por que antes não tinham. Hoje só têm para ti segregar. Sou o típico Italo-americano das tribos de Itapecerica. Sou o filho do baiano comedor de mexericas. Sou o Alfa, o Ômega e sua semelhança. Sou começo, o meio e o fim de toda a dança. Sou o último raio da estrela, a esperança.