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Mostrando postagens de março, 2009

E vai soltando...

Eu comecei este blog sem saber o que seria dele. Comecei tentando atingir uma pessoa por quem eu estava apaixonado com as minhas palavras. Então comecei o blog com um objetivo egoísta, íntimo. Teria sido melhor se eu tivesse escrito cartas, afinal, aqueles textos do início não fazem o menor sentido para quem lê, só para mim. Depois disso convidei algumas pessoas para participar. Cada uma com a sua concepção particular do que é a vida, uns participando mais, outros participando menos, mas ainda algo íntimo. Acabou por se tornar um diário coletivo. Por muito tempo pensei em encerrar o blog, por não conseguir ver sentido nos meus textos. De certa forma isso me causou angústia, porque eu gosto dos meus textos. Também outro motivo que me fez querer encerrar é a falta de público para ler, mas eu não sei. Não sei quantas pessoas passam por aqui. Nem todos que vem aqui deixam comentários ou querem expor publicamente as impressões que eu causo. De certa forma isso é ruim para mim, porque eu

Tudo bem amor, está tudo bem

Eu vou permanecer aqui no meu canto roído da cama. Ficarei imune a mim mesma, moldando no colchão o formato do meu corpo, enquanto espero por ti, completamente sólida. Permanecerei muda e estática, sem expressão de desapreço, sem desgosto pela vida ou pela morte, apenas esperando. Tudo bem meu amor, está tudo bem. Não vou confundir a generosidade com algo maior, pois generosidade é apenas o agradecimento pela minha existência. Meu coração é frágil e temperadamente necessitado, mas esforça-se para não ver as coisas que mais deseja; esforça-se para não fazer de si mesmo a sua própria armadilha, que é um charco de lágrimas dolorosas e uma angústia silenciosa de apenas aceitar generosidade. Apenas uma generosidade mansa e cálida, que resume a alegria dos meus dias no esticar dos seus lábios, desenhando um sorriso que é típico de você. Dormirei mansa, sóbria, estagnada, esquecendo-me completamente de que é o ar que me dá vida; queimando meus ombros no roçar e rolar interminável

Frase VIII

Porque eu mesmo não criei aforismos: "Os sábios preveem o futuro, os loucos escrevem no muro" (Raul Seixas) "Os sábios preveem o futuro, os loucos escrevem no muro" (Cazuza) "Os sábios preveem o futuro, os loucos escrevem no muro" (Bob Marley) "Os sábios preveem o futuro, os loucos escrevem no muro" (Kurt Colbain) "Os sábios preveem o futuro, os loucos escrevem no muro" (..... .....)