Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2015
Tua fonte de vida Como um botão cor de rosa Que com o frescor do líquido orvalho Contorce e desabrocha Reina sóbrio, condição grotesca Flutua sobre seu estado cônscio Ali jaz, pesaroso em fragosidade No limiar da suave ignorância O espírito lança o seu olhar avante E encontra Aquela aura perdida Multi formas O vultuoso fluxo do pesar A crueldade divina E sua diversão Desse vil ocultador: O que fica perante o abismo é sábio Apavora e fascina Mas o que há lá embaixo? Não há pedra que sua base alcance E se o grito por acaso se aventura Perde-se num eco reboante.

Que Seja

E se for por nós, quem será contra nós? Senão todos os que não nos vêem! Esteja agora, neste eterno presente Neste momento etéreo Ou nada mais do que ente Venha pela rima fácil Ou pela dor da perdição E escolhe o teu caminho como escolhe ser no mundo Mas venha, não só, não apenas Acompanhada enquanto estamos Mãos em mãos. Venha em plena, forte, corajosa intenção. Pois enquanto é assim Será, Simples como pode ser Sem de verdade pra onde saber. E que seja! Não derrubarão nossos sonhos Não destruirão nosso direito De ser direito Ou esquerdo Ou centro Ou laranja. E se for por nós, quem será contra nós? Senão todos os que não nos vêem! E não nos sabem! E não nos querem! E fingem que nos querem! E fingem que nos fingem! E querem nos fingir! Vamos fugir? Nem quando o deserto seque Ou a Lua caia! Sejamos, apenas. Escolha por si só, como bem esperaria Desta paleta despojada e mutante Que é o mundo como queira, como queira. Pois sendo um ou sendo doi