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Mostrando postagens de maio, 2012

Despedida [ao senhor Jesus]

Na imagem de um deserto impõe-se a mim aquele homem Caminhando em trapos sob vento arenoso Sua humildade antecipa a natureza Sua tez amiga pede-me um abraço Quem diria ao ser Escravo dotado de uma imagem Por um homem que já morreu. Se morro no abismo ou no morro Ou se morro no chão Morrerei só Não me dê consolo ou a mão Se não me puder dar a vida. Largo esta cruz no chão Que na verdade nunca foi minha obrigação Carrego o peso dos próprios ombros E da própria imaginação. O vivo em função do sonho Moribundo caminhante Zumbis zombadores dos passantes Vivo em função do chão. Não, não posso voar Não podes sonhar o viver Vive o pensar. Esse teu pranto desnecessário Repugnante! Comisera-se o teu espelho E nosso espelho não é senão a nossa imagem. Quando morrer não pede o céu Não temais os anais terrenos da divindade Não temais o amoque pela tua falsa liberdade O tempo não passa senão a mudança de todas as coisas De nada vale pintar o instante Que não o

"Pessoas sensíveis esteticamente são pessoas mais éticas" - Viviane Mosé

Agora pergunte-se o porquê de termos uma educação artística e musical tão empobrecida? Pergunte-se por que será que não podemos ter pessoas mais éticas ao nosso lado? A existência de pessoas mais éticas não seria automaticamente a exigência e cobrança por cada vez mais pessoas éticas, uma sociedade justa? Sim, a arte vai curar o mundo, Karina Guedes, ou pelo menos deveria. Arte, conforme você sempre diz, não é plástico pendurado em parede, a arte deve nos sacudir e nos mostrar que as coisas não precisam permanecer como estão. É lugar comum que a política é corrupta, mas por que? Será mesmo por causa do nosso voto ignorante? Será mesmo? Será que não é a permanência, lá, de algo que mesmo nesse intervalo de 2 em 2 anos de eleições nós estejamos sendo coniventes? Talvez aquilo que absorvemos das televisões, das rádios? Talvez a nossa fantasia (que é muito confundida com sonho) de que um dia seremos tão ricos e glamurosos como eles? Será que 5000 anos de história registrada não é o basta