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Mostrando postagens de setembro, 2016

A Internet aproxima as pessoas? Ou um desabafo de uma pessoa que não aguenta mais de tanta solidão.

Eu sou um grande crítico de iniciar postagens com interrogações, porque isso passa a impressão de que eu não tenho certeza do que estou dizendo, mas para o caso a seguir, isso faz jus ao que eu quero dizer. Não tem jeito, mas nós, jovens dos anos 80 e 90, que passamos boa parte de nossas vidas sem ter noção de que era possível um futuro em que as relações humanas interagiriam por intermédio de computadores, é difícil ainda aceitar um fato: vivemos a era online e isso não vai deixar de ser parte do cotidiano humano tão cedo. E por anos a fio eu tenho escutado a premissa do porquê a internet é algo positivo para nós: ela aproxima as pessoas. Mais especificamente, as redes sociais, e-mails, canais de streaming, tudo nos dá a ilusão de que o nosso amigo que mora em outro continente está logo ali do nosso lado. Agora vamos falar um pouco sobre o que é estar perto. Estar perto no que diz respeito a termos acessos a fotografias selecionadas ou pensamentos recortados de um dia

Dez de Setembro

Amarelo Porém preto constante Trem em movimento Ponte elevada Cicuta Som de disparo Tanta gente querendo E você sem querer Mas sem querer eu não quis Enquanto quis Ninguém queria Engraçadas estas coisas Ninguém aplaude quando a moça dança Ninguém se cala quando a moça sofre Ninguém ajuda quando a moça morre Num Domingo qualquer A missa do sétimo dia vai ser Mas vai ser pra expiar os erros Enquanto isso, enquanto quer A gente namora na praça Ninguém se lembra mais Amanhã nasce um outro sol Que será o mesmo em nome do Pai.