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Mostrando postagens de março, 2011
O filho do bom Pai à casa volta... Mesmo na mais escura confusão, uma tímida luz iluminava a minha esperança. Tímida por excesso da minha própria arrogância. Eu sou um dos filhos de Deus, e a Deus sempre pertenceu o meu coração.

Conjugação da Mudança de Uma Mesma Coisa que Não Muda

Foi assim apagar a vida dos dezesseis aos vinte um para mudar para nada e permanecer na mesma coisa de não ter mudado o medo de me moldar modificando para uma mudança que nada mudará no que menos modificara para me dar medo modificado da não mudança: Mudo Muda Medo Medá Nada Mudou Mudão Me dou Medão Mudoram Mudaram Medoram Medáram Mudorem Mudarem Medorem Medárem Moderam Meduram Modarum Nada mudou Nada me dou Nada me dão Nada mo deu Na damo dai Nada mudou Nada moda Nada muda Nada mudou Não melhor Não melhorou Para pios Melhor Para poucos Piorou Poucas oras Para muitos muda Para si emudecida Paramudas melhoras Pelas bermudas pioras Do medo do interior.

Revolução

Ah! Veneno dos bem quistos De velha mania em dizer não. Espíritos fortes, rebuliços Ah Homens e Mulheres! E crianças também Crianças também! A pessoas que existem Desintegrando-se ao chão. Ah venenosa revolução! Dos olhos de mal querer De mal dizer E do mal digerir das notícias de todo dia Ao bom dia que mal quer Num nascer de Sol sombrio Cujo dia que não se vive Doa-se a outrém Para muitos que não teremos E tantos outros que nunca vêm. Ah esta mania de não querer! E de lutar e de viver! Sobreviver! Ah meus caros da história Os Heróis ou a escória (Depende de que lado da mesa estou Se de pé ou se sentado Farto com requinte Faminto comportado) Por que o mal hábitado do tanto querer Daqueles que mal sabem o que querem? Os olhos dos que não vêem A fé dos que não crêem Os pais dos que de mãe criaram Como ovelhas velhas E que sozinhos aprenderam a caminhar.

Mito dos Cavernas

sou mito da caverna saí caverna sou homem caverna. Aueee ubah obah como nichos comum em pedra ovo bom dinossauro bom água bom carne bom planta bom somum mito minto lógicas minha palavra precisa não como homem sol no chão água molha vento sopra poupa sobra homem cem pontuação sem sobra precisão ebaa obaaa abu abu abah beo beo be be a ba ai podiu iiiiii ai podiu iiiiii pê cê pê cê o quê emê bê raaaaam canibal come outro sem outro perder mão palavra sempre precisa não so artico lados artico la gelo vai vem sobe agua homem desvive deita chão sobe mais não. canibal animal mito lógico caverna cave no.

Meus Bonecos Ainda Falam

Bullying, as marcas ficam.  Lembro que uma vez li esta frase e foi como me balançar da ponte, porque perdi um pouco a respiração e fiquei atônito. Puxa vida, era pra tanto? Pois é, todos os nossos erros do passado já tem seus devidos nomes hoje. Imagino quais nomes darão para aqueles que ainda estão por vir. Parece até um pouco de egoísmo e orgulho guardar por tanto tempo um monte de feridas e rancores, guardar nomes, rostos, imagens de momentos dolorosos do passado. Pois é, nós guardamos. Hoje sou professor, eu percebo no olhar aqueles que sofrem com este crime social. Crime, pois é o único nome que eu posso dar a esta hedionda atitude que passa despercebido pelos olhos de tantos adultos tolos. Desprezível. Compartilho com vocês, meus raros leitores, uma experiência pessoal, das várias que vivenciei e presenciei, relacionadas ao que hoje chamam de Bullying: Era o ano de 1999, eu estava na oitava série de uma escola chamada Escola São Vicente de Paulo, na região do Capã

Meus Bonecos Ainda Falam

Bullying, as marcas ficam. Lembro que uma vez li esta frase e foi como me balançar da ponte, porque perdi um pouco a respiração e fiquei atônito. Puxa vida, era pra tanto? Pois é, todos os nossos erros do passado já tem seus devidos nomes hoje. Imagino quais nomes darão para aqueles que ainda estão por vir. Parece até um pouco de egoísmo e orgulho guardar por tanto tempo um monte de feridas e rancores, guardar nomes, rostos, imagens de momentos dolorosos do passado. Pois é, nós guardamos. Hoje sou professor, eu percebo no olhar aqueles que sofrem com este crime social. Crime, pois é o único nome que eu posso dar a esta hedionda atitude que passa despercebido pelos olhos de tantos adultos tolos. Desprezível. Compartilho com vocês, meus raros leitores, uma experiência pessoal: Era o ano de 1999, eu estava na oitava série de uma escola chamada Escola São Vicente de Paulo, na região do Capão Redondo em São Paulo. Uma escola católica que tentava, naquele ano, ainda preserv

Crepúsculo

Ai, as minhas dores íntimas Que enlouquecidas berram aqui dentro Pois lá longe já anuncia o Astro Que seu posto por hoje já está feito! E de tantas coisas perturbantes Não há nada que seja tão constante Que o anúncio do crepúsculo Para o martírio dos malditos solitários! E este céu vermelho roxo e azulado Cuja cor duvida as minhas seguranças E prossegue nessa rubra e fria perdição Como o ar seco que nos sobre na garganta. E vindo junto com a triste escuridão sombria Um coral, um cântico, um murmúrio De vozes ressonâncias do silêncio De sofrer por um só o que ninguém sofria!

Substância: continuando sobre comunicação...

Desde que me coloquei a pensar sobre esta questão, lembro um pouco da proposta dos Concretistas. Aqueles poetas que escrevem (ou desenham) poesias. Afinal o que querem eles? Fazer-se entender de qual forma? Pois esta é a chave, a forma da forma. Num texto escrito é difícil captar a idéia. O poema concreto, pelo que pouco pude pensar, extrapola os limites da leitura gradual. A leitura de um poema concreto faz-se do todo, pois a imagem também diz muitas coisas. O que querem eles afinal? Bem, refletindo sobre esta questão eu pude perceber uma ponta de crítica ao texto tradicionalista, que é este mesmo que escrevo agora. O escritor diz mesmo tudo o que quer dizer? Não quereria ele, manipular a nossa visão e nossa opinião sobre determinado assunto em favor de uma causa que vai além de sua causa individual? Sociedade não é nada sem grupos. Idéias não são nada sem força. Uma idéia sozinha vira mentira, ou divagação. Uma idéia em dupla vira complô, ou vaidade. Uma idéia em conjunto to

Denúncia

Comunicar através das palavras é uma tarefa impossível. Não há neste mundo entendimento, mas acordo. Entender é uma palavra que não se faz completamente fiel quando pensamos que na verdade apenas absorvemos o que não degenera o nosso espírito. Espíritos frágeis absorvem pouco, tão logo, sabem muito pouco da vida. Apenas sua parcela que lhe é favorável se convém. Mas quando há o espírito forte, que abraça a vida de peito aberto, e sabe do seu sabor amargo e do seu cheiro azedo, este a vive quase completamente. O livre não se preocupa em se prender e nem em prender a ninguém. O livre quer apenas descobrir mistérios, desvendar perguntas, admirar-se bobo da até pequena arte que a natureza tenta nos mostrar. O escravo do mundo e de si mesmo, este tende a pensar que pode se comunicar com alguém. Relacionamento social é acordo, não é comunicação, porque a comunicação no mundo humano sempre é defeituosa, afinal, existe a vontade. Denúncia Comunicar Por que? Quando ouvir