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Mostrando postagens de maio, 2003

Fluxo Contínuo

 O que para mim sempre foi típico foi o questionamento. Vazio ou consistente, o questionamento sempre tem um sabor incômodo. Nos primeiros poemas isso era um hábito, tanto mais quanto uma necessidade, até o dia em que parei de tentar ser poeta e passei a ser poeta. Até este dia chegar, muitas coisas aconteceram. Dentre as maiores bobagens de imaginar que um poeta precisa de algum tipo de formação acadêmica, até pensar que a poesia era algo sagrado e intocável, acessível apenas às pessoas mais célebres. Enfim, isso é uma outra história. O poema a seguir tem um tom de crítica adolescente. É uma crítica de quando nós sabemos que algo está errado, mas ainda não sabemos dizer o que é. E a meu ver, o que estava errado era esta coisa de todo mundo querer seguir o mesmo caminho, como se cada vez mais as sociedades estivessem se afunilando numa única maneira de viver a vida, e a rejeição, proibição, exclusão, e porque não dizer, prisão e exclusão daqueles que optam, ou tentam, querer viver uma