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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Olhar-te

No dia 26 de Janeiro os paulistanos que se prezam puderam presenciar um acontecimento muito importante. Não, não falo do primeiro dia após os 457 anos da cidade suja de São Paulo onde eu moro, embora eu a ame sem explicação. Falo do aniversário de dez anos da Cooperifa, o Sarau da periferia que acontece no bar do Zé Batidão, na região da Piraporinha. E, talvez, como comemoração, houve também o lançamento da revista Cooperifa, que registra um pouco da trajetória e dá uma pontinha sobre o que seria a Cooperifa, que em tanto é muito diferente do que quando presenciamos o Sarau. Na Cooperifa podemos ver um exemplo vivo de uma síntese da história que acontece de dentro pra fora. Por anos das nossas vidas empurraram goela abaixo que Dom Pedro I, Pedro Álvares Cabral, os Bandeirantes, e toda essa elite preguiçosa, são os verdadeiros heróis do Brasil, pois foram muito importantes para... bem, nada! Na época a história era uma coisa muito chata. Sempre contaram mal as nossas histórias, por

A Nação

Houve um dia que eu me cansei um pouco da burocracia que envolve o curso de licenciatura. Esse dia foi, de certa forma histórico, só que meus pés não são o limite do mundo, então tanto faz. Acontece que a burocracia do ensino superior para aqueles que buscam a licenciatura é, tão desnecessária, e tão medíocre, que acaba cansando as energias únicas que sobram ao estudante que paga pela sua faculdade, e que deveria se preocupar apenas com o conteúdo do curso. Quem cursa alguma área de licenciatura sabe do que se trata, a extensa lista de disciplinas que despreparam o ânimo do professor para enfrentar um monstro ainda maior e mais feio: a secretaria da educação e o Ministério da Educação. Parece final de Super Sentai! Professores e políticos, em geral, parecem farinha do mesmo saco. Submissos uns aos outros, dependendo de quem tem o interesse mais poderoso do que quem, todos sob a ordem de uma mão mais forte, que é a do Corporativismo. Quero dizer, nos despreparam para desconf