Eu exijo meu direito de, em paz, poder ser triste De sentir aquela coisa amarga e rude Aquela coisa áspera e sem consideração, Uma dor espinhosa, apimentada no estômago, Tão inconveniente e segura de si Uma coisa plenamente certa de que sabe o que quer fazer. Tão sem necessidade de recorte Ou compartilhamento Tão sem filtro ou disfarçamento A mais pura loucura de humanidade Exijo. Exijo que eu possa descer ao fundo do poço E fique lá recostado E que faça amizade com os mais pútridos organismos E que sabote repentinamente até o meu lugar no ciclo da vida Uma vez que a superioridade em ascender Não entende a simplicidade no permanecer, por necessidade. Uns vivem em casas, outros em poços. E quando virar a esquina, e nada encontrar Apenas um monte de desconhecidos Ou apenas um grupo de possíveis semelhantes Ou de semelhantes distanciados Ou de distantes amontoados... E quando virar a esquina, E esperar o telefone tocar, o email chegar Ou quando nada vier na te...
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