O vício em Televisão e Internet é justificado pela tendência moderna em estar informado. Mas a informação é realmente necessária da maneira como nos é imposta? O que qualifica uma notícia mais importante em detrimento de outras afinal? Ambas tecnologias trouxeram avanços para a humanidade, mas ao mesmo tempo, degradaram profundamente as raízes da relação social. O excesso de informação entra totalmente em contramão com o processo de desenvolvimento humano. Jornalismo é o pior de todos os vícios modernos.
Dança a débil seda da cortina em altivez Acaricia, enquanto sôfregas, balança O alabastro lívido de porcelana tez. Ajoelha ante a luz da superfície pálida Princesa portentosa do teu estreito templo Aporta em silhueta a majestade cálida. Anda, paladino, sobre a laiva curvatura Forrada do plantio de calêndulas laranjas Descansa à boda quente da lacuna escura. Venera esta abadia, pétala a pétala Diante da minha dupla onírica imagem Repousa em cada vale de divina sépala. Despeja-me o orvalho em êxtase, a coroa, Na carne-alvura arqueja em nosso infausto cio, Em véu e labareda, um altar, uma pessoa. E quando finda a música, resta-me a visão: Princesa, diabo, luz, deleite em união, No espelho sorridente à criadora perdição.
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