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Sue

Please Sue, don't leave my side
Give me the strenght to embrace you

There was this girl who had so few memories
That she ceased to exist
She decided then, to become wind
And it swept all the bad feelings away
Everything vanished in a sweet relief of pain

She marched to the top of a hill
Where she, with a look, gazed at her lifetime will

Everything was wrong, nothing was new
The lady on the leap of life
Mourning her confusing fate, stood still
She mumbled, in silenced tears
Stuck in cold prison through the harsh of years

"Please Sue, don't leave my side"

Taking the leap, her spirit floated above the seas
Faded out athwart the centuries
Obliterate she was, a canvas in the sky
Disregarded as ever was, transmuted
Into a fast shooting star
Now everyone makes wishes
Albeit she did for her being
But nothingness becomes nothingness

Down there, where the floor is the floor
A bruise on her neck
A chair on the door
A soft tune of weep
The sunset
Forever

Everything was fine

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Bucolismo

Com tua carroça cheia dos restos da cidade O catador para diante da margem do rio É um rio largo, escuro, mal cheiroso Ele observa o reflexo nas águas, suspira e vai embora: - Esse rio é tipo um abismo. Todo dia passa ali, com tua carroça colorida de catador. A engenharia é uma piada tecnicista Tem uma TV quebrada Num celular, uma antena de carro, só por ironia Um CD de um grupo de Axé que já acabou - o resto de uma alegria do passado - Uma boneca vestida com roupa de mecânico Restos de móveis Restos de roupas Restos de memórias fragmentadas. Ele mira o reflexo nas águas, suspira, e vai embora: - Esse rio aí, é um imenso abismo. Todo dia é a mesma coisa. Do outro lado da margem do mitológico rio:  A vista bucólica de um jardim bem cuidado Casas em seu devido lugar Pessoas em seus devidos lugares É tudo como se fosse um sonho. Ele olha as águas, se vê no fundo distorcido, suspira, pega sua carroça e vai embora - Um dia atravesso o rio. O rio é quase sem fundo e quase sem vida.

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A Praça

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