Arrasto-me sobre os pés
Restando o sussurro às paredes
Preces mornas de súplica e perdão
Levado pela barca da renúncia me deixei.
Esta em que eu mesmo adentrei.
Além do horizonte,
Disseram das Américas, espera
Mas só, aguardo impaciente
O fim deste mar que não se encerra.
E o que em mim se enterra,
Dia após dia,
É o baque surdo de um grito acorrentado:
Liberdade, liberdade!
Que não sai.
Que morre na vontade.
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