Pular para o conteúdo principal

Sacrum Putridaeque

 sacrum putridaeque

"Animae exspirant, redire nolentes... Sed redeunt in sudore, dolore et metu, formam suam relinquentes."

✝ Invocatio Sacroputrida: Vox Ultima Ex Reliquiis ✝
Substância em ardência
Como que em condenação
Ao inferno da tua ausência.

De seu cílio cai o lastro
Da aurora poma aberta
Afligida ao omisso mastro.

Minha boca sente a míngua
Pela privação do tato
Da oração com tua língua.

Numa parte sem ritual
E eu aqui que só me encontro
Do meu gozo sepulcral

O meu tédio, meu remanso
Invocatio sacroputrida
Sem perdão e sem descanso!

Ora em mim sem castidade
Faz-me diário do teu ímpeto,
Sem decência ou piedade!

==================================================
Invocatio Sacroputrida: Vox Ultima Ex Reliquiis

Substantia in ardore
Quasi damnationis
Ad infernum absentiae tuae.

De cilio eius cadit onus
Aurorae pomum apertum
Afflictum ad mastum neglectum.

Os meum sentit inopia
Privatione tactus
Orationis cum lingua tua.

In parte sine ritu
Et ego hic solus invenior
Gaudii mei sepulcralis.

Taedium meum, refugium meum
Invocatio sacroputrida
Sine remissione et quiete!

Ora in me sine castitate,
Fac me diarium impetum tuum,
Sine decore aut misericordia!

==================================================
Invocation Sacropútride : Voix Ultime des Reliques

Substance en ardence
Comme en condamnation
À l’enfer de ton absence.

De son cil tombe le fardeau
De l’aurore, pomme ouverte
Affligée au mât omis.

Sent ma bouche la disette
Par la privation du toucher
De la prière avec ta langue.

Dans une partie sans rituel
Et moi qui ici me trouve seul
De mon plaisir sépulcral.

Mon ennui, mon refuge
Invocation sacropútride
Sans pardon ni reposé!

Prie en moi sans chasteté,
Fais-moi journal de ton élan,
Sans décence ni pitié !

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Erospectro

Dança a débil seda da cortina em altivez Acaricia, enquanto sôfregas, balança O alabastro lívido de porcelana tez. Ajoelha ante a luz da superfície pálida Princesa portentosa do teu estreito templo Aporta em silhueta a majestade cálida. Anda, paladino, sobre a laiva curvatura Forrada do plantio de calêndulas laranjas Descansa à boda quente da lacuna escura. Venera esta abadia, pétala a pétala Diante da minha dupla onírica imagem Repousa em cada vale de divina sépala. Despeja-me o orvalho em êxtase, a coroa, Na carne-alvura arqueja em nosso infausto cio, Em véu e labareda, um altar, uma pessoa. E quando finda a música, resta-me a visão: Princesa, diabo, luz, deleite em união, No espelho sorridente à criadora perdição. 

Tua Palavra

Palavras como fios E teus dedos costurando Um caloroso manto Para minha sombria alma. Palavras, que como pão Desta tua fome tão antiga Onde cada sílaba que canta Vira a ceia da minha calma. Palavras, como tuas mãos Que quando escreves meu nome Eu sinto O calor do teu gentil enlaço. Palavras como a brisa A brisa que a mim veio  No alívio das noites infernais Na doçura dos teus braços. E se ousa um dia duvidar Da força daquilo que escreve Lembra: O mundo que é só trevas A vida que era nada Tudo começou, até amor Pela Palavra.