Menu de restaurante burguês Tu, eu e a vida, Num encontro que era pra ser a dois Tudo diante de nós, aí está: Nosso erros do passado viram diamantes, E o venenoso vinho sólido da altivez A todos os sonhos cicatriza. Fica o alívio preso em embriaguez. E o que sobra pra depois? Para o apetite tardio, às vezes em repúdio? Para a digestão ácida, refluxa, má condicionada? Uma confusa saudade? Vermelha e negra meu bem, vermelha e negra. Olhe para cá, veja essa vida que escorre Escorre, mas como? Seca? Tinta? Nauseante? E o que sobra pra nós? Além desta garrafa vazia? Desse prato sujo? Além dessas palavras duras como pão? Alem desses olhares crus como a carne? Vermelha e negra meu bem, vermelha e negra.
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