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Casamento Real vs Casamento Ideal

Por que o casamento da Duquesa Kate fez tanto sucesso em mídia? Refletindo sobre isso, cheguei a uma conclusão modesta: é um clichê histórico quando a classe da elite lança holofotes sobre si mesma para fazer propaganda do seu modo de vida para as demais classes. A população procura se espelhar nos ícones, na esperança de que, com o seu trabalho justificado pelo acúmulo de bens materiais, um dia poderão usufruir do glamour e dum momento idealizado conforme estipulado pela própria classe elitista. Os orgãos de poder nos vendem o pólem de contos de fadas que provavelmente nunca poderão acontecer. Contos de fadas são feitos de recortes. Não importa que seja um tema debatido por todos; o necessário, no meu humilde ponto de vista, é não deixar passar despercebido ao olhar todo o mecanismo que está por trás deste excesso de fascínio. É observar com calma, com tranquilidade, sem permitir que as emoções e as emulsões humanas sejam manipuladas por outrém. Negar a manipulação é admi

Para pepper dizem peperone, para saccos, dizem Sacconi

Sob influência do horror causado pelas redações dos candidatos, o analisador, preso num tempo psicológico de um passado distante, passou a refletir com uma angústia individual. Não eram de ameaças em caráter pessoal que sentia o horror, ainda porque, até segunda ordem, o analisador, por meios de manter a sua integridade física, intelectual, moral e (por que não?) política, era mantido no anonimato pela instituição empregadora do seu renomado cargo temporário de quem diz o certo e o errado das transcrições dos pensamentos. Repletas de idéias atravancadas, recheadas de bobagens e estapafúrdias construções gramaticais, incoerentes, como se fosse adentrar na mente insólita dessa geração perdida, era horror subsequente a horror, a saber, que o primeiro principal entrave para a compreensão estava na insistência do erro. A gramaticalidade estava condenada, pensou, temia pelo futuro do país, pensava nas crianças, nos seus filhos. Temeu ter filhos. Temeu até mesmo desposar uma merecida mulhe

Diálogo Nativo

Diálogo Nativo Hum - fez o menino índio. Nhã - fez o homem índio. Hum nhã - replicou o indiozinho. E saíram pela floresta. Deram as mãos e admiraram o seu reflexo na natureza. Que graça de som! Que cor vermelha! Que grande beleza! Que vento fresco! Que água pura! Que fruta dura! Que terra fofa! Que sons amenos! Levam os pensamentos para além! Ouviram isso de um homem bem vestido Ajoelharam e disseram Amén.
O filho do bom Pai à casa volta... Mesmo na mais escura confusão, uma tímida luz iluminava a minha esperança. Tímida por excesso da minha própria arrogância. Eu sou um dos filhos de Deus, e a Deus sempre pertenceu o meu coração.

Conjugação da Mudança de Uma Mesma Coisa que Não Muda

Foi assim apagar a vida dos dezesseis aos vinte um para mudar para nada e permanecer na mesma coisa de não ter mudado o medo de me moldar modificando para uma mudança que nada mudará no que menos modificara para me dar medo modificado da não mudança: Mudo Muda Medo Medá Nada Mudou Mudão Me dou Medão Mudoram Mudaram Medoram Medáram Mudorem Mudarem Medorem Medárem Moderam Meduram Modarum Nada mudou Nada me dou Nada me dão Nada mo deu Na damo dai Nada mudou Nada moda Nada muda Nada mudou Não melhor Não melhorou Para pios Melhor Para poucos Piorou Poucas oras Para muitos muda Para si emudecida Paramudas melhoras Pelas bermudas pioras Do medo do interior.

Revolução

Ah! Veneno dos bem quistos De velha mania em dizer não. Espíritos fortes, rebuliços Ah Homens e Mulheres! E crianças também Crianças também! A pessoas que existem Desintegrando-se ao chão. Ah venenosa revolução! Dos olhos de mal querer De mal dizer E do mal digerir das notícias de todo dia Ao bom dia que mal quer Num nascer de Sol sombrio Cujo dia que não se vive Doa-se a outrém Para muitos que não teremos E tantos outros que nunca vêm. Ah esta mania de não querer! E de lutar e de viver! Sobreviver! Ah meus caros da história Os Heróis ou a escória (Depende de que lado da mesa estou Se de pé ou se sentado Farto com requinte Faminto comportado) Por que o mal hábitado do tanto querer Daqueles que mal sabem o que querem? Os olhos dos que não vêem A fé dos que não crêem Os pais dos que de mãe criaram Como ovelhas velhas E que sozinhos aprenderam a caminhar.

Mito dos Cavernas

sou mito da caverna saí caverna sou homem caverna. Aueee ubah obah como nichos comum em pedra ovo bom dinossauro bom água bom carne bom planta bom somum mito minto lógicas minha palavra precisa não como homem sol no chão água molha vento sopra poupa sobra homem cem pontuação sem sobra precisão ebaa obaaa abu abu abah beo beo be be a ba ai podiu iiiiii ai podiu iiiiii pê cê pê cê o quê emê bê raaaaam canibal come outro sem outro perder mão palavra sempre precisa não so artico lados artico la gelo vai vem sobe agua homem desvive deita chão sobe mais não. canibal animal mito lógico caverna cave no.

Meus Bonecos Ainda Falam

Bullying, as marcas ficam.  Lembro que uma vez li esta frase e foi como me balançar da ponte, porque perdi um pouco a respiração e fiquei atônito. Puxa vida, era pra tanto? Pois é, todos os nossos erros do passado já tem seus devidos nomes hoje. Imagino quais nomes darão para aqueles que ainda estão por vir. Parece até um pouco de egoísmo e orgulho guardar por tanto tempo um monte de feridas e rancores, guardar nomes, rostos, imagens de momentos dolorosos do passado. Pois é, nós guardamos. Hoje sou professor, eu percebo no olhar aqueles que sofrem com este crime social. Crime, pois é o único nome que eu posso dar a esta hedionda atitude que passa despercebido pelos olhos de tantos adultos tolos. Desprezível. Compartilho com vocês, meus raros leitores, uma experiência pessoal, das várias que vivenciei e presenciei, relacionadas ao que hoje chamam de Bullying: Era o ano de 1999, eu estava na oitava série de uma escola chamada Escola São Vicente de Paulo, na região do Capã

Meus Bonecos Ainda Falam

Bullying, as marcas ficam. Lembro que uma vez li esta frase e foi como me balançar da ponte, porque perdi um pouco a respiração e fiquei atônito. Puxa vida, era pra tanto? Pois é, todos os nossos erros do passado já tem seus devidos nomes hoje. Imagino quais nomes darão para aqueles que ainda estão por vir. Parece até um pouco de egoísmo e orgulho guardar por tanto tempo um monte de feridas e rancores, guardar nomes, rostos, imagens de momentos dolorosos do passado. Pois é, nós guardamos. Hoje sou professor, eu percebo no olhar aqueles que sofrem com este crime social. Crime, pois é o único nome que eu posso dar a esta hedionda atitude que passa despercebido pelos olhos de tantos adultos tolos. Desprezível. Compartilho com vocês, meus raros leitores, uma experiência pessoal: Era o ano de 1999, eu estava na oitava série de uma escola chamada Escola São Vicente de Paulo, na região do Capão Redondo em São Paulo. Uma escola católica que tentava, naquele ano, ainda preserv

Crepúsculo

Ai, as minhas dores íntimas Que enlouquecidas berram aqui dentro Pois lá longe já anuncia o Astro Que seu posto por hoje já está feito! E de tantas coisas perturbantes Não há nada que seja tão constante Que o anúncio do crepúsculo Para o martírio dos malditos solitários! E este céu vermelho roxo e azulado Cuja cor duvida as minhas seguranças E prossegue nessa rubra e fria perdição Como o ar seco que nos sobre na garganta. E vindo junto com a triste escuridão sombria Um coral, um cântico, um murmúrio De vozes ressonâncias do silêncio De sofrer por um só o que ninguém sofria!