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Esquerda, Partidarismo, Politicagem e Jornalismo Fajuto

Graças às notícias encomendadas por eminentes imbecis, uma série de conceitos tem sido mal utilizados e entrado no imaginário popular de maneira superficial, cada vez mais tomados como verdade por causa do vício de opinião. O idiota que depreda a esquerda política dá um tiro no próprio pé, pois não fosse a esquerda, de origem francesa, nas primeiras ideias do iluminismo, jamais teríamos a noção de que somos explorados por uma minoria, e jamais teríamos a noção da injustiça social. Não fosse a esquerda, ainda estaríamos submissos a um poder clerical corrupto e submetidos aos caprichos de uma nobreza inútil. Esquerda é a síntese de uma ideia filósofica, e não a bandeira de representação de um partido. Como toda filosofia, a esquerda evolui,  a e a partir do iluminismo que vieram ideais como liberalismo, socialismo e comunismo, alternativas para um sistema capitalista explorador e injusto. É graças à esquerda política, inovadora e progressista, que desfrutamos da liberdade de sonhar

Anestesia

Os pais da sociedade de consumo são os maiores detratores para a própria sociedade. Os pais como sempre foram os pais, não os pais de ontem, ou os de hoje, todos os pais que se acovardam e compram filhos ao invés de criá-los. Os pais deveriam ensinar aos seus filhos que a vida é difícil e um dia acaba, para sempre. Deveriam ensinar que  finalidade maior é viver duramente pela sobrevivência. Deveriam ensinar também que a vida não é uma festa interminável e repleta de sorrisos, a vida é difícil, muito difícil, e não importa o quanto você trabalhe, estude e sonhe, a vida sempre será difícil. Buscar a reflexão em função desta perspectiva fortaleceria o nosso espírito e amadureceria nossa alma, além de evoluirmos a nossa coexistência para a tão sonhada paz, apesar desta paz nunca ser possível de existir. O conflito humano é algo natural e que deve ser encarado desde cedo. Viver a vida em busca do eterno prazer é pairar na infantilidade da consciência, pois cedo ou tarde a realidade

Pseudo-chama

Pegou fogo o mundo durante 10 dias No primeiro os olhos impressionados observavam No segundo os olhos fascinados observavam No terceiro os olhos fascinados olhavam No quarto os olhos olhavam No quinto os olhos percebiam No sexto os olhos viam No sétimo viam No oitavo ouviam No nono moviam No décimo viviam Iam Depois tudo se transformou ao normal.

Sultry Weather

Espessas são as nuvens da cidade Carregadas da tristeza dos olhares solitários Erram acinzentadas de piedade Do sepulcro de nossas almas imorais. Não foi, não era para ser, não será. E pra tudo o que é impossível Um Deus existe e justificará. Espessas são as nuvens da cidade. As meninas de hoje já não mentem Como as belas figuras virgens de antigamente. E já não vivem mais de repente Como não se viverá até então e de repente. Ajoelhadas rezam em balbúlcias E na boca como falo como sempre Uma súplica excitada e diferente Espessas como as nuvens da cidade. O inodoro cheira a Éter E inaudível soa como agonizante. O inaudível chega ser como indolor O colorido não há mais a sua cor. O inaudível houve sangue e dor.

Involution Moderne

O vício em Televisão e Internet é justificado pela tendência moderna em estar informado. Mas a informação é realmente necessária da maneira como nos é imposta? O que qualifica uma notícia mais importante em detrimento de outras afinal? Ambas tecnologias trouxeram avanços para a humanidade, mas ao mesmo tempo, degradaram profundamente as raízes da relação social. O excesso de informação entra totalmente em contramão com o processo de desenvolvimento humano. Jornalismo é o pior de todos os vícios modernos.

Poema Cômico da Tragédia Alheia

Oh terras que nunca vi O sangue dos chãos das guerras passadas Cujos clamores sequer sei dos sons Direi aqui coisas sem coração E perdoem-me os bons pela pretensão Serei pretenso como o poeta que inventa memórias De todas as ninfas que me inspiram A minha chama-se ambição E tal como oportuno caso Faz com que o verso seja vogue Dom Quixote na cama esperando ser Embutas-me à mente uma sinceridade lunática. O doente se vê normal Não crendo em sua anormalidade fanática. Oh nordeste tão maltratado Oh sina de uma coisa que não compreendo Por que sofre aquela gente Com quem nunca tive contato? Por que as injúrias das pessoas Que padecem de fome e sede cujos detritos o cheiro não faço ideia Porém me empardecem nos discursos das paideias? Oh as pessoas que sofrem Oh as crianças que morrem Oh as pessoas que fazem oh Sem valia, sem compreensão, sem nada para dizer! Oh! Oh Deus dos sentimentos vagos De importância pálida e pouco consentida Porém de necessidade hum

Touch Screen

Era uma aura de inconsciência A sublime demência da manhã Mas como demoramos na lágrima! E como permanecemos no riso! Chorei por demais para me manter preso em mim mesmo Oh libertação, padece na demência da fermentação. Genericamente eu posso escutar rangidos E a respiração frenética, enlouquecida de homens e mulheres. Escuta esse som, essa voz metálica: (.... .... ....) Um homem faz sexo com um telefone Para caminhar livre sob as mentiras de suas verdades Na era das máscaras nossa nova máscara: - Da era de Otavio Augusto e Ying Jien, ressurjo do túmulo! A palavra. Young Romance True Love! Tudo colorido demais Viva o ecstase do cinza E a dormência da cor interna. O futuro e stá diante de nossos pés Portanto olhemos para trás Quantos de nós olhamos para trás? Os que estão à beira do fim.