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Porque eu gosto tanto do filme Karatê Kid

Karatê Kid é um filme de 1984, e mesmo assim, é raro conhecer uma pessoa daquela geração que não sinta uma ponta de nostalgia quando falamos sobre a história. Este filme conta a história de Daniel Larusso, um garoto de Nova Jersey que se muda para Los Angeles com a mãe, e lida com alguns problemas de adaptação ao lugar. As coisas se agravam quando ele conhece uma garota, Ali Millis, pois ela /é ex-namorada do melhor aluno do dojo de Karatê Cobra Kai, Johnny Lawrence. Em um momento do filme, Johnny junta-se com seus colegas do dojo e dão uma surra em Daniel, que é salvo pelo zelador de seu condomínio, o Sr. Miyagi. Impressionado pelas habilidades de Miyagi, Daniel pede para que ele o ensine caratê, e aqui começa a jornada do personagem. Não quero entrar nos detalhes desta sinopse ruim que acabei de escrever, apenas quero dizer os motivos que me fazem gostar tanto deste filme, embora seja uma história que já foi contada várias vezes, de maneiras diferentes, em outros filmes, seg

Meditação x Prática Religiosa

Recentemente, durante uma conversa com um amigo, abri espaço para falar um pouco da minha prática e rotina espiritual. Antes, quero falar um pouco sobre o que é prática espiritual para mim. Sou agnóstica ateísta. Não por arrogância, mas porque, durante muito tempo, não tive educação religiosa. Era uma parcela de minha vida que simplesmente não existiu na infância, e desde cedo, souberam me ensinar a clara diferença entre realidade e imaginação. Por parcela ou não, de repente isso me fez ser uma pessoa menos angustiada. Passei a sentir angústia quando olhei para fora e prestei atenção na grande diferença que havia entre minha vida e a vida das pessoas. O tanto de sofrimento, e eu não entendia a origem da minha própria serenidade, e quando menos percebi, eu estava sofrendo de ansiedade. Mas sou leitora desde sempre, e em algum momento me deparei com um livrinho simples e gentil chamado "A Meditação da Plena Atenção". Busquei e reli, qual não foi a minha surpresa de
Quantos de nós jazem mundo afora sonhando com a vida que gostariam de ter? Imagino um coração angustiado sofrendo em silêncio em um ambiente escuro, fechado, desejando ser reconhecido por algo que não tem forças para por para fora. Nós sempre temos a tendência de pensar que somos únicos. Mas por um raro momento de empatia humana, eu apenas gostaria de pensar que há mais de nós do que eu imaginaria. Esses sonhadores com uma vida menos difícil e escravocrata. Para algumas pessoas, estas infectadas por essa ilusão de progresso, parece inaceitável, até mesmo imoral e escapista, desejar que todos nós humanos tenhamos uma vida mais tranquila e fácil. Que os nossos objetivos não sejam medidos a ganhos ou desejos efêmeros que nos fazem esquecer de nós mesmos. Eu queria saber mais sobre quem eu sou e o que vim fazer aqui, se isso fosse possível, afinal, a vida é minha não é mesmo? E de repente parece imoral que eu deseje isso a mim mesma. Encontro a luz constantemente em profun

A Falácia do "Mimimi": O mimimi de todas as falácias

Eu não tenho smartphone, não uso facebook, não tenho twitter, não tenho conta no Youtube, odeio youtubers, odeio gente famosa de internet, e de um modo geral, tenho odiado a internet também, embora eu a use pra me expressar. A maior argumentação sobre quem adere a estas coisas é a de que precisa se socializar. E a maior argumentação contra quem não as adere é a de ser um homem das cavernas, e variantes disso. Chamem-me do que quiserem, troglodita, vive na era da pedra, vive na era medieval, enclausurado, recluso, excluído, vive na bolha, etc, etc. A minha autoestima não se mede pela opinião dos outros sobre mim, porque se eu pudesse falar abertamente o que penso da maioria das pessoas que conheço eu estaria preso ou já teria sido assassinado com requintes de crueldade. Agora eu começo a identificar, apenas por hobby, a geração patética que se alastra diante dos meus cansados olhos. Antigamente era um desafio poder descobrir a idiotice estagnada na cara das pessoas. Mas a human
Você sabe da grandiosidade de uma pessoa quando ela sai do ambiente e você ainda está falando sobre ela. Seja grande. Seja o assunto dos outros.
Eu sabia que poderia pensar Que é possível destruir muralhas Com a força do pensamento. O pensamento nunca está pronto É uma pena quando está
Quando todo mundo acreditar finalmente que a solução da soma de 150 + 150 é igual a um polinômio de batatas, teremos um suicídio coletivo.

Balão

Quando me falta a palavra certa Para tirar de dentro do ser A verdadeira explosão. E que quando explode Deserta uma tragédia horrenda Tudo pela imobilidade. Andar de cima andar debaixo Quando só existe o tato A gente não sabe se viu espírito Ou se só passou um gato. Cai cai balão Cai aqui na minha mão Quando estiver perto de mim Queima até o último tostão.

Na Espera da Estação

O próximo trem tem como destino a estação Osasco Assim disse a voz do condutor Esperai esperai como quem espera por um milagre Sai de dentro uma moça de saia (A moça sempre está de saia) Sai de dentro um rapaz que está de calças (Ele não usa saia, por que deveria nos alertar?) Sai de dentro um moço que não deveria estar lá Esperai esperai como quem aguarda o próximo trem Mesmo na estação de trem, é só trem que chega. (Mesmo que consigo, só nos traga a chuva de outra estação) Enquanto o tempo passa, ele não passa Enquanto o mundo gira, o tempo para Enquanto o tempo urge... Nada surge de verdade. Esperai esperai como quem aguarda o fim do ano Mas no planeta Júpiter ainda não existe o Oceano. O aguardo é tanta coisa até que virou floresta E onde estava o banco, era árvore. Decidiu pegar um ônibus sem destino então.