Efêmera como a respiração Cristalizamos o nada E por ele matamos e morremos Vivendo os mesmos dias de cada vez. Quando te disseram que eras único Mentiram para ti Não és único. E te disseram que voarias alto Mas não tens asas Nunca terás asas. E quando te disseram Sigas teu coração Seguiste, e viste que nada te aconteceu Pois é só um coração. É apenas sangue. E quando sangraste Disseram: sangra pelo que é sagrado! Mas tudo o que ficou foi dor e cicatriz. E tua platéia se foi sem apagar a luz O lixo ficou no chão para que tu apanhaste. Dali ninguém te comentou E ficou aquela emoção tardia de que talvez nada tenha mudado E não mudou. Tu não és a natureza que muda sem querer que mude. Nem o impávido que joga a pedra no mar E não se importa com o que transborda. Não é a natureza quando não sentes vontade Ou ao menos a natureza quando tua vontade É a vontade dos outros. E quando te disseram: a vida valeu apena! A vida não valeu a pena Foi apenas um bre
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